A preocupação com a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, cresce na temporada das chuvas. Em 2022, houve aumento de 180,5% dos casos da doença quando comparado ao mesmo período do ano passado, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS).
Ações de combate ao mosquito
Segundo o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, o controle do vetor da dengue é o principal método para a prevenção e combate à doença. “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões”, afirma.
O MS destaca ações preventivas como estruturas de pesquisa, uso de inseticidas e atuação de agentes de saúde para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Toda semana é feita análise da incidência de casos por região e também das cidades em que há maior presença do mosquito. Após essa análise, as regiões com maior aumento passam a receber uma intensificação das ações, inclusive com o uso do UBV Pesado (fumacê).
Além disso, ao longo do ano, são realizados tratamentos focais em possíveis criadouros, além do tratamento costal dentro de terrenos com o foco na eliminação das fêmeas infectadas com os possíveis vírus causadores de arboviroses.
Já em locais de trabalho, quem trabalha em ambientes mais fechados, escuros e silenciosos deve ter atenção às picadas do mosquito durante o dia. “Então você pare as suas atividades, jogue um bom ar debaixo da mesa, areje seu ar estação de trabalho, seu ambiente de trabalho”, afirma Divino.
Fonte: Brasil 61