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Epilepsia: tratamento adequado garante qualidade de vida ao paciente

Imagine um curto-circuito em que impulsos elétricos que se comunicam de um lado para o outro recebam uma descarga anormal, desordenada e dessincronizada. É mais ou menos isso que acontece num cérebro com epilepsia.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população terá ao menos uma crise epiléptica na vida. Sendo que, no Brasil, grande parte dos pacientes ainda não tem um controle adequado das crises, tanto pelo despreparo dos profissionais da área da saúde como pela desinformação da população.

Muito já foi dito sobre a doença, o que fez com ela fosse estigmatizada por anos. Chegou a ser considerada um tipo de insanidade, uma possessão demoníaca. É importante que as informações corretas sejam amplamente divulgadas para evitar que comentários desse tipo impeçam pessoas de conseguirem o tratamento adequado.

O que é a epilepsia?

A epilepsia é uma doença neurológica não contagiosa, em que há perturbação da atividade das células nervosas no cérebro, que resultam em um distúrbio descoordenado nos sinais neurais, culminando em crises recorrentes. Suas consequências são cognitivas, neurobiológicas, psicológicas e sociais.

Existem dois tipos de epilepsia: a epilepsia parcial e a epilepsia total. Na epilepsia parcial, a emissão incorreta de sinais se limita a uma parte do cérebro, enquanto a epilepsia total afeta o todo.

De modo geral, pode acometer diversos indivíduos, inclusive crianças. Os sintomas podem variar bastante, alguns podem apresentar sintomas amenos, enquanto outros podem manifestar os sintomas de forma grave. Alguns dos sinais das crises convulsivas são:

  • falta de consciência;
  • “apagões”;
  • contrações musculares;
  • perda de memória;
  • confusão mental;
  • morder a própria língua;
  • movimento para cima com os olhos;
  • grunhidos e sons com a boca.

Quais são as causas da epilepsia?

O seu diagnóstico pode ser obtido por meio de exames de imagem que detalham o cérebro, como a ressonância magnética, além de testes como o eletroencefalograma. A evolução da medicina foi fundamental para desmistificar os fatores e o porquê da doença – que tem tratamento.

São inúmeras as causas que podem levar à epilepsia: complicações do parto, predisposição genética, distúrbios neurológicos, traumatismos, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e tumores, por exemplo. A idade também é um fator que deve ser levado em consideração, principalmente em crianças, uma vez que sua causa pode ser associada ao neurodesenvolvimento.

Independente da causa, a epilepsia tem tratamento. Alguns remédios antiepilépticos são utilizados para o controle e a frequência de crises. Outras opções de tratamento disponíveis, como cirurgias, são utilizadas apenas em casos mais graves, nas chamadas “epilepsias refratárias”.

O HCI tem um setor de Neurologia especializado em Epilepsia. Agende sua consulta pelos telefones: (21) 3125-4500 / 3125-4520 / 3125-4521.

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